DIVERSIDADE CULTURAL
" Ser livre é flutuar entre a diversidade e a multiplicidade, sem perder a identidade "
( Dimas Iksilara )
Este blog foi produzido para a disciplina Práticas Interdisciplinares III do Curso de Pedagogia da Universidade Tiradentes.O objetivo deste blog é apresentar alternativas para a construção de conhecimentos dos acadêmicos utilizando a tecnologia de forma interdisciplinar acerca da diversidade cultural em nosso país.
AS DIVERSIDADES DAS REGIÕES BRASILEIRAS
Diversidade
cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem,
as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização
familiar, a política, entre
outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um
determinado território.
REGIÃO
NORTE
A Região Norte do Brasil é
a mais extensa com 3.869.637 km², sendo composta por sete estados: Acre, Amapá,
Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Com uma população de
15,8 milhões de habitantes.Além de ser a maior região territorial, nela
está localizada os dois maiores estados do Brasil: Amazonas e Pará, Apesar de
ser a maior região do Brasil, é a menos povoada. A região faz divisa ao sul com
Mato Grosso, Goiás e a Bolívia, ao norte faz divisa com Venezuela, Suriname,
Guiana, Guiana Francesa, ao leste com Maranhão, Piauí e Bahia, e a oeste com
Peru e Colômbia.
Culinária – Pato ao tucupi ,
Peixada de Tucunaré , Tacacá ,Pescada Paraense, Mujica de peixe , Damorida
,Bolo de macaxeira, Caruru ,Gurijuba, Maniçoba , Pirarucu de Casaca.
As bebidas locais
apreciadas são o suco de açaí, caixiri, suco de cupuaçu, o vinho de Buriti
entre outros.
A variedade de frutos da
floresta amazônica fornecem os principais doces elaborados na região, tais como:
cupuaçu, açaí, camu-camu,buriti, tucumã e uma bala de chocolate com variados
recheios, dentre eles cupuaçu ou doce de leite
As massas são os bolos de
macaxeira,tapiocas .
Artesanato – O artesanato na
região norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com
fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, são
feitos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.
Festas e Danças – O Círio de Nazaré e
o Festival de Parintins são as duas maiores manifestações culturais da Região
Norte, sendo o festival a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que
ocorre no Amazonas. O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem
africana e é popular em toda a Região Norte do Brasil.
REGIÃO NORDESTE
A Região Nordeste do território
brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão
territorial é de 1.554.257,0 km², sendo o terceiro maior complexo
regional do Brasil.Na região nordeste do Brasil foram escritos os
primeiros rabiscos da longa história brasileira. Contando com uma população
aproximadamente de 57.000.000 de habitantes ,onde Apresenta grande pluralidade
cultural, com elementos diversificados.
Culinária – A culinária
nordestina é bem diversificada e se destaca pelos temperos fortes e comidas
apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel,
acarajé, vatapá, cururu, feijão verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar,
etc. Também são comuns as frutas ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba.
As bebidas como os licores, cajuína,
tiquira,batidas e quentão.
Doces são as cocadas,doce de
leite,doce de batata doce,rapaduras.
As massas como as tapiocas,bolo de
milho,bolo de mandioca,bolo de leite.
Artesanato – O artesanato no
Nordeste é uma manifestação cultural muito rica, isso porque as tradições
artesanais sofrem a influência de diferentes povos, o que faz com que as peças
e técnicas variem de Estado para Estado. A cerâmica é uma das formas de arte
popular e de artesanato mais desenvolvidas no nordeste, a renda, presente em
roupas, lenços, toalhas e outros artigos, têm um importante papel econômico na
região nordeste, A produção de entalhes em madeira é outra manifestação da
cultura material brasileira, utilizada pelos índios nas suas construções, armas
e utensílios, embarcações e instrumentos musicais, máscaras e bonecos, A arte
de trançar fibras, deixada pelos índios, inclui esteiras, redes, balaios,
chapéus, peneiras e outros.
Festas e Danças – Bumba meu Boi é um
festejo que apresenta um pequeno drama. A capoeira foi introduzida no Brasil
pelos escravos africanos, é considerada uma modalidade de luta e também de
dança. O Reisado é uma manifestação cultural trazida pelos colonizadores
portugueses. O coco é um estilo de dança muito praticado nos estados de
Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte ,á dança é uma expressão do
desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro. Terno
de Zabumba é um conjunto musical típico do Nordeste, que alegra sempre as
festas. O Terno de Zabumba exerce função profana e religiosa. O maracatu é
originário de Recife (PE), surgiu durante as procissões em louvor a Nossa
Senhora do Rosário dos Negros, que batiam o xangô (candomblé) o ano inteiro. As
festas dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), também
conhecidas como festas juninas ou caipiras, são festas populares brasileiras.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Os estados de Goiás, Distrito Federal,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul formam a região Centro-Oeste do Brasil,
segunda maior região do país em extensão territorial com 1.612.000 km² e a segunda menos
populosa com 13,04 milhões de habitantes. É a única região que não é banhada pelo mar. Faz fronteira com o
Paraguai e a Bolívia e é onde abriga a capital do país, Brasília, núcleo das
decisões políticas.
Culinária – A região sofreu influência
culinária indígena e de países vizinhos. Há a utilização de especiarias como o
açafrão, gengibre, jurubeba e pequi. Como pratos típicos da região, temos:
mandioca frita com queijo, feijão tropeiro, paca ensopada,
filés de tatu, carne de sol e de jacaré, arroz com pequi, banana-da-terra,
chipas, sopa Araguaia e pamonha assada e frita.
As bebidas típicas que se destacam são
o mate gelado, licores de uva, de jenipapo, de leite e de maracujá, além do
ponche goiano, capilé, leite de onça e a sembereba, bebida dos índios Karajás.
Massas e doces: bolo de mandioca, bolo
de arroz, empada goiana, brevidades, paçoca de amendoim, doce de manga, doce de
goiaba, berém e pé-de-moleque.
Artesanato – O artesanato dessa região
também recebeu influência dos povos indígenas. Se destacam as peças em
cerâmica, madeira e couro, como trançados, vasos, redes bordadas, fornos de
barro, quadros, cestos e bonecas de pano.
Festas e danças – As manifestações
culturais típicas dessa região são: a Cavalhada e Procissão do Fogaréu (Goiás),
Cururu (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Festa de São Benedito, Rasqueado
Cuiabano, Caninha-verde e a festa dos Mascarados.
REGIÃO SUDESTE
A Região Sudeste é a mais rica e
populosa do Brasil. Seus estados são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo. A região faz divisa com a Região Nordeste ao norte, com o
oceano Atlântico ao leste, ao sul com a região Sul, e a oeste com a Região
Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais populosa do país, possui densidade
demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa apenas 11% do território nacional. Com
uma população de 80,35 milhões de habitantes.
Culinária – A culinária da região
Sudeste é rica e saborosa, a moqueca capixaba e pode ser preparada com camarão
,peixe ou siri, e tudo com muito pirão, o peroá frito, e moqueca de banana da
terra, o tutu de feijão , a galinha caipira, feijão tropeiro, a feijoada
,canjiquinha, frango com quiabo e o queijo mineiro, cuscuz à paulista e pizza.
As bebidas são agua de coco,
caipirinha ou batidas de frutas, mate, cerveja, cachaça e vodka.
Os doces mais apreciados são o doce de
leite, suspiro, ambrósia, ovos queimados entre outros.
As massas são os bolinhos de arroz,
bolo de mandioca, beiju de tapioca ,o pão-de-queijo recheado.
Artesanato – No sudeste, o artesanato
é diversificado nas regiões litorâneas e no interior. Os artesãos fabricam
muitas panelas, redes, moringas, objetos feitos com folha da bananeira,
cerâmicas, bordados e trabalhos com pedra-sabão.
Festas e Danças – Carnaval é a festa
mais popular do Brasil é comemorada em todos os estados da região sudeste, onde
há desfiles das escolas de samba. Festa do Bumba meu boi, Festa do Caiapó,
Festa da Cavalhadas, Festa da Congada, Festa do Divino, Festa de Iemanjá, Festa
do Peão de Boiadeiro, Folia de Reis ou Reisado, Festa de Réveillon e Festa de
Ticumbi.
REGIÃO SUL
A
Região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Com 576.409,6 km² de extensão, é a menor região do Brasil fazendo
fronteira com a região sudeste e centro-oeste, além dos países Uruguai,
Paraguai e Argentina.Com uma população de 29 milhões de habitantes. Apresenta
grande diversidade cultural, as maiores influências culturais são dos
imigrantes europeus.
Culinária – Tradicional churrasco
gaúcho, costela ao fogo de chão, entrevero com pinhão, carneiro no buraco,
kutiá, porco no tacho , boi no rolete, barreado, carne cozida na cerveja, arroz
de carreteiro, carbonada.
As bebidas como o tradicional
chimarrão ,a cerveja, o vinho ,o café.
Os doces de maçã , de ambrósia,
de marmelo, arroz doce, cuca alemã com frutas vermelhas,
As massas como Nhoque de batata,
tortas de maçãs.
Artesanato – O Artesanato Gaúcho
se caracteriza pela aprendizagem informal, dentro do grupo familiar ou de
vizinhança, por manifestar uma tradição cultural em sua obra, por ser
funcional, por possuir caráter regional, mas principalmente pelo aproveitamento
de matéria prima disponível no grupo social. São exemplos de artesanatos: a
cestaria, a tecelagem, a funilaria, artesanato em fios e em barros, trabalhos
em couro e madeira.
Festas
e Danças – As danças folclóricas é típicas da região sul e são realizadas as
atividades em grupo ou individualmente. Algumas cidades do Sul celebram as
tradições dos imigrantes em festas típicas, como a Oktoberfest, em Blumenau
(SC) e a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Hoje os ritmos mais tocados são
os aparentados da valsa (rancheira, xote, vaneira e bugiu) - e os pares dançam
juntos. Os grupos de dança folclórica também executam bailados típicos como a
Tirana, Balaio, Pezinho e o Pau de Fitas. Nesta manifestação, fitas coloridas
vão sendo trançadas em um poste pelos pares. A chula - um desafio masculino de
sapateado - e a dança dos facões que simula uma luta, são igualmente populares.
Após
a realização das pesquisas e aos conhecimentos adquiridos, nós acadêmicos apresentamos o projeto ao público local.
Onde foram montados os stands das regiões brasileiras expondo sua diversidades
locais, como as vestimentas, culinária, artesanato, festas e danças, utilizamos
também o Datashow para exibição do vídeo e do Blog.
MOMENTOS DA CULMINÂNCIA
Região Norte
Esse grupo apresentou a região norte e representaram o estado do Pará ,onde demonstraram a diversidade local.
Culinária Paranaense
Receita :
Beijú de mandioca
1
kg de mandioca
1
colher de sobremesa de sal
1
coco ralado
1
caixa de leite condensado
400
g de queijo parmesão
MODO
DE PREPARO
Colocar
em frigideira antiaderente bem quente mais ou menos 5 colheres de sopa de massa
para tapioca.
Espalhar
bem só deixando secar.
Virar
esperar um pouquinho e retirar.
O
importante é secar sem dourar.
Passar
para um prato.
Colocar
o leite condensado e o coco ralado.
Dobrar
ao meio e servir.
A
massa para tapioca é vendida em mercados e feiras.
DOCES
Mousse
de maracujá
As
sobremesas paranaense é rica em frutas.
Ingredientes:
1
lata de leite condensado
1
lata de suco de maracujá (medida da lata de leite condensado)
1
lata de creme de leite sem soro
MODO
DE PREPARO
Em
um liquidificador, bata o creme de leite, o leite condensado e o suco
concentrado de maracujá.
Disponha
o mousse em uma tigela e leve à geladeira.
Artesanato
Cerâmica marajoara: é inspirada na história
da civilização marajoara, nos povos que viviam concentrados ás margens do lago
arari.
Dança “lundu”
O Lundu é uma dança de origem africana
trazida par ao Brasil pelos os escravos. A sensualidade dos movimentos já levou
a Côrte e o Vaticano a proíbem a dança no século passado. No Brasil o Lundu,
foi proibido em todo Brasil por causa das deturpações sofridas em nosso país.
Mas, mesmo às escondidas, o Lundu foi ressurgindo, mais comportado,
principalmente em três estados brasileiros: São Paulo, Minas gerais e Ilha do
Marajó, no Pará.
Vestimenta
As mulheres usam saias longas coloridas
(florais), compridas, franzidas e amplas, com blusa geralmente branca e curta.
Adornam pulseiras e colares de sementes grandes. Enfeitam o cabelo com rosas ou
camélias e os pés ficam descalços. Já o vestuário dos homens é mais simples,
sendo costume utilizar uma calça branca (estilo bermuda) com a bainha dobrada,
blusa florida com abertura e nó na altura da cintura e os pés descalços.
Região Nordeste

Culinária Sergipana
Bolo de Milho
Ingredientes
1 lata de milho com água
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de
margarina
1 pacote de coco ralado
1 colher de sopa de fermento
2 copo de farinha de trigo
2 ovos inteiro
MODO DE PREPARO
Bata todos os ingredientes no
liquidificador, menos o fermento.
Coloque o conteúdo em uma tigela,
adicione o fermento e mexa muito bem.
Unte uma forma coloque a massa
leve ao forno para assar por 35 minutos.
Cuscuz Temperado
1
pacote de flocão
1
tomate
1
pimentão
1
cebola pequena
1
linguiça calabresa
150
g de carne seca
3
ovos
4
colheres(sopa) de molho de tomate
uma
pitada de sal
½
tablete de caldo de galinha
MODO
DE PREPARO
Coloque
o flocão numa vasilha, acrescente uma pitada de sal (a gosto)e umedeça com água
(como o faria normalmente)
Deixe
descansar por 20minutos
Depois
coloque pra cozinhar no cuscuzeiro, normalmente de 10 a 15 minutos.
RECHEIO:
Corte
todos os temperos em pedaços pequenos (como se fosse fazer uma vinagrete).
Faça
o mesmo com a calabresa e a carne seca.
Numa
panela grande: escalde a carne seca para tirar o sal dela (quando começar a
ferver, escorra a água).
Frite
a carne seca com um pouco de óleo.
Quando
estiver quase boa, coloque a calabresa e deixe fritar também.
Acrescente
os temperos picados (tomate, pimentão e cebola) mexa bem.
Em
seguida acrescente os outros ingredientes (manteiga, caldo de carne e molho de
tomate).
Mexa
até derreter o caldo e a manteiga desligue o fogo.
Em
uma frigideira, frite os ovos e depois misture com o recheio já pronto.
Esfarele
o cuscuz cozido e acrescente na panela que está o recheio.
Misture
bem.
Sirva
ainda quente.
Licor de Tamarindo

Ingredientes:
500 grs. de polpa de tamarindo (ou use a polpa
congelada, encontrada em super-mercados)
1 kg. de açúcar
1 litro de álcool de cereais
1 kg. de açúcar
1 litro de álcool de cereais
Modo de Fazer:
1 -
usando a fruta: Lave bem os tamarindos e
descasque
2 - usando a fruta: Separe a polpa da casca.
3 - usando a polpa congelada: Deixe o saquinho descongelar naturalmente e solte os gominhos.
4 - Coloque a polpa em um vidro de boca larga, ligeiramente amassadas,
5 - Adicione o açúcar e o álcool de cereais.
6 - Feche bem o vidro e deixe macerar por 8 dias ou mais, agitando o vidro duas ou mais vezes ao dia.
7 - Coe em um coador de pano.
8 - filtre com filtro de papel.
9 - Engarrafe numa garrafa bonita e coloque uma etiqueta de identificação.
10 - Aguardar no mínimo 90 dias antes de servir.
E está pronto para servir gelado ou ao natural.
2 - usando a fruta: Separe a polpa da casca.
3 - usando a polpa congelada: Deixe o saquinho descongelar naturalmente e solte os gominhos.
4 - Coloque a polpa em um vidro de boca larga, ligeiramente amassadas,
5 - Adicione o açúcar e o álcool de cereais.
6 - Feche bem o vidro e deixe macerar por 8 dias ou mais, agitando o vidro duas ou mais vezes ao dia.
7 - Coe em um coador de pano.
8 - filtre com filtro de papel.
9 - Engarrafe numa garrafa bonita e coloque uma etiqueta de identificação.
10 - Aguardar no mínimo 90 dias antes de servir.
E está pronto para servir gelado ou ao natural.
Artesanato



Rendas
Uma
das maiores expressões do artesanato sergipano é renda irlandesa de Divina
Pastora, que exige mão-de-obra bem treinada, cuidadosa e paciente e tem como
maiores expressões Dona Alzira e Dona Zu. Originária da Itália, a renda teve
sua tradição mantida nos conventos da Irlanda, de onde se difundiu para
diversas partes do mundo.
Cerâmica
Santana
do São Francisco, antiga Carrapicho, é considerada a capital sergipana do barro
por ter a produção de cerâmica como sua principal atividade econômica e tem
como principais artesãos Beto Pezão.
Palha
Sergipe
tem uma expressiva produção de artesanato de palha, que se concentra
principalmente nos municípios de Brejo Grande, Pacatuba e Pirambu.
Danças
Folguedo
de origem ibérica instalada em Sergipe no período colonial. Era dançado
geralmente às vésperas do Dia de Reis comemorando o nascimento de Jesus e em
honra aos Reis Magos.
Atualmente
é dançado em qualquer época do ano e em qualquer lugar.
Considerado
dança dramática, marcada por improvisações nas anedotas e charadas tiradas pelo
“caboclo” e pela “Dona do Baile” e brincadeiras que envolvem pessoas de
destaque e situações da região.
A
figura do “Boi” é destaque, e entra na roda trazendo magia, é considerado uma
figura quase sagrada, que é sacrificado em nome da sobrevivência do povo.
Os
motivos variam de amor, guerra, religião, história local ou de época.
Vestimentas
Entre
as principais manifestações culturais da região, temos as festas juninas, uma
dança típica do São João em comemoração aos Santo Antônio, São João e São
Pedro do estado de Sergipe é possível
ver as roupas tradicionais dos dançarinos das quadrilhas juninas. Para
as quadrilhas de festas juninas, os homens se vestem com roupas típicas da
cultura caipira, como camisas de estampa xadrez, calças remendadas com panos
coloridos e chapéu de palha. As mulheres trajam vestidos coloridos com estampa
xadrez, saias rodadas de várias camadas e babados ornamentado com fitas, flores
e o chapéu de palha. As mulheres também costumam usar trancinhas e
marias-chiquinhas no cabelo.
Região Centro - oeste

Biscoito de Polvilho
100g
de polvilho azedo
1
ovo batido
200
ml de leite
200
ml de óleo
200
ml de água
Sal
a gosto
Ervas
finas a gosto ou tempero
Polvilho
a gosto para moldar
Modo
de preparo
Aqueça
os líquidos em uma panela.
Na
batedeira com a pá, ou gancho ou globo, bata o polvilho com as ervas e o sal.
Adicione os líquidos aquecidos e bata em velocidade alta até ficar morno.
Adicione o ovo batido e bata até ficar homogêneo.
Polvilhe
o polvilho azedo para ajudar a moldar os biscoitos.
Faça
rosquinhas, palitos ou ainda use o rolo de macarrão para dar o formato
desejado.
Asse
em assadeira 180ºc por 20 minutos.
Licor de Jenipapo
Ingredientes
Serve:
18
5
jenipapos maduros
1
garrafa de cachaça
300
g de açúcar
4
xícaras de água
Modo
de preparo
Preparo:15mins
Cozimento: 40mins
Tempo adicional:10dias descansando
Pronto em:10dias55mins
Lave
e descasque os jenipapos. Retire os caroços e reserve.
Corte
a polpa dos jenipapos e junte com as sementes.
Coloque
a cachaça e as polpas com as sementes num recipiente com tampa para a infusão.
Deixe guardado por um período de 10 dias.
Quando
acabar o período, prepare uma calda levando uma panela com a água e o açúcar ao
fogo médio alto até engrossar.
Retire
do fogo e deixe esfriar. Passe a cachaça espremendo a fruta no coador e despeje
na calda.
Descarte
a fruta e coe mais uma vez o licor. Mantenha em garrafas bem fechadas.
Dica:Troque
o coador por um novo se o processo de coar se tornar muito lento.
O artesanato do Centro Oeste é rico e fortemente influenciado pela cultura indígena. As principais peças encontradas na região são as redes bordadas, cerâmicas, entalhes de madeira, arte plumária, entre outros.
Danças

Siriri
Dança
de pares soltos que se organizam em duas fileiras, uma de homens e outra de
mulheres. No meio delas, ficam os músicos. O início é dado com os homens
cantando o "baião", acompanhados das palmas dos demais participantes.
A seguir, um cantador "joga" uma quadra que é repetida por todos.
Neste momento, um cavalheiro sai de sua fileira e se dirige à dama que lhe fica
à frente, fazendo-lhe reverência e voltando ao lugar inicial. A dama o
acompanha até o meio do caminho, quando então se dirige a outro cavalheiro e,
depois, retorna também ao seu lugar inicial. Este cavalheiro repetirá a
movimentação do primeiro. O acompanhamento musical pode ser apenas
rítmico, executado em tambor e
reco-reco; às vezes, também apresenta instrumentos melódicos, como a sanfona e
a viola de cocho.
Cururu
Canto
formado por trovas repentistas, chamadas originalmente de carreiras ou linhas,
cantadas por vários caminhantes em agradecimento a um santo. Os instrumentos
são viola artesanal feita com árvores nativas e ganzá (tipo de reco-reco) de
bambu. Foi levado a Mato Grosso pelos bandeirantes. Era inicialmente dançado,
hoje é só cantado.
Vestimentas
A
região centro-oeste, sofreu influência de outras regiões brasileiras, como
Sudeste, Nordeste e Sul, assim como influência indígena, deste modo, o estilo
de roupa que predomina no cotidiano das pessoas dessa região, é composto de uma
diversidade que se estende desde, o estilo fazendeiro, country e sertanejo até
o mais formal e social possível.
Região Sudeste
Culinária Mineira
Queijo de Minas
INGREDIENTES
4
l de leite
1
colher (sopa) de iogurte natural
1
colher e 1/2 (sopa) de sal
1
colher (sopa) de coalho
MODO
DE PREPARO
Leve
o leite ao fogo até atingir a temperatura de 35º graus (ou seja até que
colocando o dedo mínimo e consiga contar até 10)
Desligue
e faça uma mistura com o iogurte, sal e o coalho
Misture
ao leite e tampe a panela por 1 hora
Depois
veja se a massa está firme
Faça
cortes na horizontal, vertical e transversal
Deixe
descansar por 30 minutos
Retire
5 xícaras de chá do soro que se formar, substituindo por 5 xícaras de água
fervente.
Doce de Leite
INGREDIENTES
2
litros de leite
2
xícaras de açúcar
1
limão
Cravo
a gosto
MODO
DE PREPARO
Coloque
o leite em uma panela grande juntamente com o suco do limão, aguarde
aproximadamente 15 minutos até o leite talhar.
Adicione
o açúcar e mexa até perceber que dissolveu bem, acrescente os cravos e leve ao
fogo médio até ferver mexendo de vez em quando
Abaixe
o fogo e continue mexendo de vez em quando você perceberá que o leite começará
a evaporar.
É
bom ter cuidado para não transbordar quando levantar fervura.
É
preciso ter muita paciência, pois leva de 2 a 3 horas até realmente começar a
aparecer os gruminhos.
Espere
escurecer um pouco.
Tire
do fogo e espere esfriar.
Fica
ótimo para servir gelado.
Caipirinha Mineira
Ingredientes:
1/2
limão com casca para cada dose de pinga;
1
colher (sopa) de açúcar.
Modo
de Preparo:
Esmagar
o limão misturado com o açúcar. Juntar a pinga. Adicionar gelo picado a gosto.
Servir em copinhos.
O
artesanato da região Sudeste se mistura, em Minas Gerais podemos encontrar
tapetes ou colchas feitas de teares manuais, produtos feitos com folha de
bananeira, entre outros.
Esse
artesanato é bastante visto em Minas Gerais e se chama namoradeira, uma
referência a algumas mulheres interioranas de antigamente, que ficavam na
janela esperando serem vistas.
As
moringas (espécie de jarro feito de barro) também são características de Minas
Gerais.
Danças


Fandango
Nas
cidades do litoral paulista, é muito popular. O fandango é rufado com passos
marcados, com batidas de pés, é dançando até meia noite. Depois dançam os
fandangos valsados, mais calmos.
Samba
de Lenço
Esse
samba caracteriza-se pelo lenço usado como adorno por mulheres e homens, que
representa a devoção por São Benedito. Na dança, homens enfileirados de um lado
e mulheres do outro. O enredo das músicas baseia-se em pequenas crônicas
de acontecimentos locais, com melodias
curtas e simples.
Vestimentas
As
roupas típicas da região sudeste contam com o traje caipira, presente nas
festas de rodeio. Essa roupa tem a calça jeans, a fivela, a bota, o chapéu, a
camisa xadrez e o cinto como itens fundamentais.
Região Sul
Esse grupo apresentou a região Sul e representaram o estado do Rio Grande do Sul,onde demonstraram a diversidade local.
Culinária Gaúcha
Arroz de Carreteiro
INGREDIENTES
3
copos de arroz
500
g de carne seca
200
g de bacon fatiado
200
g de calabresa
1
tomate grande bem maduro
1
cebola grande
Pimenta
calabresa
Salsa
Sal
MODO DE PREPARO
Cozinhe
a carne seca em panela de pressão, retire, espera esfriar e desfie
Reserve
Retire
a pele da calabresa e corte em cubos juntamente com o bacon
Corte
o tomate em cubos pequenos sem as sementes bem como a cebola
Reserve
Refogue
o bacon e a calabresa até ficar bem dourada, acrescentando depois a cebola,
tomate, pimenta calabresa e a carne desfiada
Após
acrescente o arroz, afogue bem, adicione a água corrigindo o sal se necessário
e abaixe o fogo aguardando secar
Quando
pronto, colocar a salsa em cima.
Churrasco
INGREDIENTES
Um
bom pedaço de carne bovina, que pode ser costela, picanha ou etc ...
Sal
grosso a vontade.
Um
ou vários espetos (conforme a fome ou os trocos do vivente).
Fogo
de lenha, de gás, carvão.
Paciência,
por que até ficar pronto, o índio é capaz de morder os beiços.
MODO
DE PREPARO
Espetar
de pedaço a pedaço no espeto, passar o sal e colocar no fogo.
Mais
ou menos a uma distancia de 25 cm.
Se
houver pressa ou muita fome, come-se somente chamuscada, meio a meio, correndo
sangue .
Mas
se não houver pressa ,assa-se até ficar
esturicada.
Chimarrão
INGREDIENTES
2/3
de uma cuia de erva-mate
Água
1
cuia
MODO
DE PREPARO
Encha
dois terços de uma cuia (vasilha onde se toma o chimarrão) com o mate.
Depois,
faça um montinho em um dos lados da cuia e jogue água morna ou quente até a
boca.
Espere
5 minutos antes de beber para dar tempo da erva inchar.
O
primeiro gole deve ser cuspido pois sempre vem com um pouco do pó do mate.
Se
quiser repetir, não precisa colocar mais mate, basta encher a cuia de água
novamente.
Vinho
Ingredientes e o Modo de preparo
Se
deseja obter um excelente vinho, obtenha cerca de meio quilo ou um quilo de
uvas rosas ou pretas maduras. Elas terão uma película esbranquiçada. Pela sua
aparência, a maioria das pessoas concluem que se trata de inseticida. Não é,
não. É um fermento natural, latente, que apenas espera o tempo propício para a
fermentação do suco da uva. É o segredo do vinho natural. A pessoa talvez
queira lavar as uvas, mas, não remova nem retire esta substância esbranquiçada,
pelicular, ou semelhante ao pó.
Agora,
retire as uvas do cacho, jogando fora quaisquer que não estejam maduras ou
estejam estragadas. Se dispuser dum liqüidificador, liqüefaça as uvas nele por
ligar o liqüidificador e imediatamente a desligar; faça isso várias vezes. Isto
impede que se rompam as sementes. Se não dispuser dum liqüidificador, depois de
lavar cabalmente as mãos, e certificar-se de que removeu todo o sabonete,
esmiga-lhe as uvas numa grande bacia com sua mãos. Não adicione água, açúcar
nem qualquer outro ingrediente.
Derrame
a massa resultante — casca, sementes, polpa, sumo e tudo — numa garrafa de boca
larga. Coloque um saco de plástico sobre a boca da garrafa prenda-o firmemente
ao gargalo por meio dum elástico. Coloque a garrafa onde a temperatura
permaneça entre 15,5 grau, e 26,6 graus centígrados, 23,8 graus C sendo a mais
favorável.Daí, espere. Deixe que sigam seu curso os notáveis processos que o
Criador implantou nas coisas naturais. Por certo achará fascinante examinar a
garrafa de vez em quando, e dar uma cheirada ao redor dela, para observar as
mudanças ocorridas.
Com
o tempo, começam a formar-se bolhas que, gradualmente, irão chegar à superfície
da massa. Esse gás abrirá passagem pela vedação presa com um elástico e
bafejará suas narinas com delicioso aroma — no devido tempo. As bolhas são
evidência da fermentação. O sumo assumirá gradualmente sua cor caraterística.
Talvez se forme, na superfície da massa, uma substância esbranquiçada. Não se
preocupe com ela. Tudo está bem.
Depois
de duas semanas, devia cessar a formação de bolhas. Agora pode abrir a garrafa
e derramar o sumo numa grande bacia, filtrando-o por meio dum pano limpo.
Esprema da massa o restante do líquido filtrado pelo pano. Agora coloque o
vinho numa garrafa. Ainda será denso e conterá partículas. No entanto, poderia
ser usado nessa ocasião, se necessário; assim, prove-o. É bom? Melhorará com o
envelhecimento.Assim, ponha de lado a garrafa bem fechada. Quanto mais
envelhecer, tanto mais as partículas se depositarão em seu fundo. Em um mês, o
vinho deveria ter clareado consideravelmente. O sabor deve ter melhorado, e o
vinho deve ter boa aparência. Mas, tome cuidado; se o vinho continuar a
fermentar, a garrafa talvez estoure.
O
vinho está pronto para ser então escoado por meio dum sifão para outra garrafa,
o meio mais fácil de não passar a borra para outra garrafa. No entanto, pode-se
fazer isso quase tão bem por derramar o líquido com cuidado. Este vinho feito
em casa, um vinho seco, é conservado melhor sob refrigeração. Se não dispuser
dum refrigerador, certifique-se de selar bem a garrafa.
Artesanato

O
artesanato da região Sul tem como principais matérias-primas a cerâmica,
produtos de fibras naturais à base de fios e linhas com iconografia guarani e
do lago. Também tem o artesanato em couro, lã, utensílios para chimarrão,
encilhas de cavalo e bijuterias com escamas de peixe.
Balaios,
bolsa e leque em trançado de taquara: o artesão catarinense une as funções
decorativa e utilitária em inúmeros objetos.
Danças

A
dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito
um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino.
Bugiu
as diversas danças gaúchas - que muitos acreditam ser a forma de expressão mais
legitíma do Rio Grande do Sul - estão
incrustadas na cultura do Estado. Nas apresentações de danças que
acontecem tanto em palcos de churrascarias tradicionais quanto em festas
interioranas, nota-se algumas das características mas marcantes do gaúcho: o
respeito à mulher e a masculinidade do homem do pampa.
Chimarrita
dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século
XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo
parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções
e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido
que é o dois pra lá e dois pra cá. A partir de alguns movimentos, o homem,
chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente
os joelhos durante os passos.
Vestimentas
Pilcha:
é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas
as idades. O disciplina o seu uso e no estado do Rio Grande do Sul é, por lei,
traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a
expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de
grande alegria e celebração em memória do pago.
Um
dos grandes diferenciais entre os povos é a indumentária característica de cada
um deles. Reconhecemos um japonês tradicional pelo seu quimono de seda; um
habitante dos Andes pelo seu característico gorro colorido; um vaqueiro
nordestino pela sua roupa de couro, rústica para enfrentar os espinhos da
caatinga; e um gaúcho atual pela sua pilcha: botas, bombacha, faixa na cintura,
guaiaca, camisa, lenço, colete, casaco ou jaqueta e chapéu. A vestimenta gaúcha
tradicional sofreu mudanças durante os anos, principalmente por ser uma mistura
das vestes das diversas nacionalidades que colonizaram o Rio Grande do Sul. Das
Bragas dos estancieiros e abastados de 1750/1820, passando pelo Chiripá
Farroupilha de 1820/1865, até chegar na atual vestimenta do gaúcho, ficaram
algumas peças que, pelo conforto e originalidade, representam nossa cultura
ímpar. As antigas vestimentas, como por exemplo a Bota de Garrão de Potro, são
usadas em apresentações de música e dança, com a finalidade de perpetuar a
história do nosso povo.
Para nós acadêmicos esse evento foi de suma importância,onde vivemos uma realidade cujo às tecnologias da informação e comunicação tem se ampliado de forma diferenciada significa propor olhares que possibilitem enxergar as alterações nos hábitos e padrões,de consumo,a globalização de referências culturais e a organização das formas de enxergar um trabalho no âmbito educacional.
Trabalhar com tecnologia é um processo de transformação.Essa relação tem por base uma reflexão fundamental do ser com o mundo,essa atividade não visa só a sobrevivência,a criação de bens ou desenvolvimento da sociedade,mas um crescimento e conhecimento individual. Em sala de aula, todo e qualquer trabalho deve ter um objetivo .Portanto,através desses meios tecnológicos registramos como foi realizado nosso evento e mostramos a interculturalidade das regiões brasileiras que a tecnologia faz parte da educação, do conhecimento e da aprendizagem de todos.
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